terça-feira, 14 de setembro de 2010



1930 - tuna nova Da Esq. para a dir. de pé : Augusto Pereira de Sousa, Cândido Pereira Alves ,Joaquim Ferreira Alves ( director ), Maestro Joaquim José Vieira e Joaquim da Pombalinda .
Na 2ª- fila - Joaquim Teixeira , António da Pombalinda , Joaquim Pinhão , Franquelim Barros , Abel Alves da Rocha , Francisco Sá Reis e António Borda .
3ª- fila - Joaquim Moreira da Silva , Joaquim Pinhão , Jorge Malícia e João do Mota
4ª- fila - Francisco Marques Serra , Joaquim Alves da Rocha júnior , Francisco Maneta, António dos Jerónimos , José Alves Rocha ( o Artista ), Joaquim Rodrigues Lopes , Manuel Pereira de Sousa e Manuel Alves da Rocha .
5ª- fila - Lavourinha , Joaquim Pinto Soares , Joaquim Marques Pinto , Edmundo Almeida Carvalho , Domingos Alves Ribeiro , Joaquim Almeida Carvalho jnr , Luís Sá dos Reis , António do Chico e Luís dos Jerónimos .







1926 - tuna nova -1ª- fila de pé : Carlos Reis , Joaquim da Pombalinda , António Couta , Augusto Couta , Mano da Quinta , Cândido Pereira Alves , Francisco Pinhão , Joaquim Alves Reis e Eduardo Pombalinda.
2º- fila : - Luís Jerónimos , Marques Pinto , Joaquim Veluda , José Alves da Rocha ( artista ), José da Pinta , António Jerónimos , Francisco Maneta , Edmundo Carvalho , Joaquim Vieira , Joaquim Carvalho Jnr, Abel Alves da Rocha , Joaquim Teixeira e Joaquim Moreira.
3º- sentados : - António do Chico , Francisco Marinheira , Franquelim Nevoeiro , Joaquim Malícia , Joaquim Pinhão , Joaquim Alves da Rocha , João do Mota , Joaquim Lopes , Joaquim Alves Rocha Jnr , José Matos , Joaquim Soares e Manuel Alves da Rocha.
No chão : - António Borda e Domingos Ribeiro.



Depois da morte de Carlos Reis em 1926 esta Tuna ficou entregue a Marques Pinto até 1928 , ano em que entra o excelente maestro Sargento José Vieira , que introduziu algumas marchas de cariz militar , que equilibrou musicalmente com o reportório da tuna rival do Tavares ,ficando memorável uma dessas funções no ano de 1930 no jardim do cine parque em Vila Nova de Gaia ,sendo executadas as seguintes peças : Flores do Campo ,a Sinfonia Le Califa de Bagdad, Nabucco de Verdi ( extractos ), a rapsódia nº- 6 de Joaquim Alves da Rocha e a marcha Mocidade , onde se encontravam nas fileiras 14 dos fundadores , que foram sempre fiéis a esta instituição e depois do seu fim acabaram também as funções … Desse grupo de fundadores estavam : Augusto Couta , Cândido Alves , António da Pombalinda , Francisco Pinhão , Joaquim Moreira , Jorge Malícia , Francisco Maneta , António dos Jerónimos , José Alves da Rocha , Manuel Couta , Edmundo do Narciso , Joaquim do Narciso , António Coelho da Rocha e Luís dos Jerónimos , que servem de exemplo de lealdade pouco comum nos tempos que correm. Com o Maestro Vieira na batuta a Tuna Nova ganharia alguns despiques com a tuna rival , perdendo algumas , mas era já evidente o cansaço em ambas que se evidenciaria a partir de 1932.
A partir de 1932, a desmotivação e a falta de interesse pela musica, começou a fazer mossas neste agrupamento , onde os músicos faltavam cada vez mais aos ensaios , juntando-se somente por altura das festas de Agosto e cingiam-se a algumas saídas na região; na altura o regente era o Marques Pinto que perante tal cenário também bateu com a porta em 1935 e pouco tempo esta duraria acabando de vez nesse mesmo ano . Do naipe de músicos que foram fieis a este agrupamento salientam-se :

António de Sá e Silva ( Jerónimos ) - como poeta que foi durante toda a existência desta tuna , dado que todos os versos e cânticos executados por esta tuna eram da sua autoria, apresentando todos os anos números novos. Ficou alcunhado como o homem da “ flor” por usar esta na lapela , ficando ligado á construção de Arcos das Festas de Agosto e também ao episódio da compra do Passal em 1910 , que legou á junta local todo o espaço envolvente do cruzeiro á igreja , impedindo que caísse em mãos alheios .
Luís de Sá e Silva ( Jerónimos ) - o melhor tocador de contrabaixo de corda de Paços de Brandão até ao fim desta tuna e pelos sacrifícios prestados, que apesar de deixar esta localidade nos anos 20 nunca faltava a ensaios, servindo de lição aos locais . Era uma pessoa sempre disponível e fiel á tuna que ajudou a fundar , que após a sua extinção deixou as lides musicais para se dedicar á industria papeleira , recusando-se a tocar por uma outra tal era a sua dedicação . Um exemplo.
Augusto de Sá e Silva ( Jerónimos ) - O terceiro deste clã , era tocador de violoncelo , ficando o seu nome ligado ao episódio da queda do coro da igreja de Canêdo em 1922 , no qual o seu instrumento ficou desfeito e inutilizado , a tuna comprou-lhe um novo , que após o fim desta, ofereceu em dinheiro o custo de 750 escudos e também o instrumento. Ainda hoje é pertença da Academia e executado pelos jovens executantes. Joaquim Moreira da Silva ( o Relojoeiro do Matoso ) - esteve ligado ás tunas de 1895 a 1956, pertencendo á ESTUDANTINA , TUNA NOVA E TUNA MUSICAL , executante de flauta e saxofone , oferecendo nos anos 40 um terreno para a construção da sede, mas em virtude da Fazenda Nacional não autorizar por esta não ser constituída de estatutos que garantissem a legitimidade da instituição.
Joaquim Almeida Carvalho ( Quim do Narciso ) - o melhor violinista da localidade até ao fim das tunas . Era possuidor dum dos melhores violinos cá existentes , era um solista de grande qualidade, sendo inclusive convidado para a sinfónica do Porto , mas manteve-se fiel á mesma pelo carinho que por ela nutria . No dia do desastre de Canedo , com a queda do coro , sofreu o maior desgosto da sua vida, que quando se preparava para tocar a solo durante a Missa, o coro desabou destruindo-lhe o instrumento e impediu-lhe de executar a sinfonia preferida “ La Muerte de Portici “ . Gerou-se então uma onda de solidariedade da localidade e pelas mãos do mestre Capela o violino foi recuperado . Se pensara em desistir da musica, tal milagre incentivou-o a continuar.
José Alves da Rocha ( o Artista )- era um excelente executante de violino e era um verdadeiro artista na confecção de objectos de cortiça .
Augusto Pereira de Sousa ( Couta ) – excelente executante de violão , sobressaiu-se mais no Teatro onde foi um dos maiores entusiastas e dado com um grande actor e encenador.

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